A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma terapia altamente eficaz para crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Muitas vezes, ouvimos falar sobre a recomendação de 40 horas de ABA por semana, mas o que isso realmente significa? Neste artigo, vamos explorar a importância das 40 horas de terapia ABA, esclarecer que não se trata apenas de horas no consultório e discutir por que é essencial encontrar um equilíbrio entre a terapia intensiva e o tempo livre da criança.

Por que 40 Horas de ABA?
As 40 horas de terapia ABA por semana são recomendadas com base em pesquisas e estudos que demonstraram que a intervenção intensiva pode levar a resultados significativos em crianças com autismo. Essa quantidade de tempo permite a prática de habilidades cruciais, a generalização de comportamentos aprendidos para diferentes contextos e a adaptação individualizada ao ritmo da criança.
A Terapia ABA não é Apenas no Consultório:
É importante entender que as 40 horas de ABA não se limitam às sessões no consultório. A terapia ABA é baseada na aplicação prática de estratégias comportamentais em situações do cotidiano. Isso significa que parte dessas horas deve ser dedicada à terapia em ambientes naturais, como em casa e na escola, onde a criança pode aplicar o que aprendeu de maneira relevante.
Equilíbrio entre Terapia e Tempo de Ser Criança
Apesar da importância das 40 horas de ABA, é crucial lembrar que uma criança com TEA também precisa de tempo para ser apenas uma criança. A terapia intensiva não deve transformar todos os momentos em momentos terapêuticos. É vital permitir que a criança brinque, explore e desenvolva sua criatividade.

Casa não Deve se Tornar um Ambiente Terapêutico
Embora seja importante incorporar estratégias da terapia ABA em casa, é igualmente essencial que o ambiente doméstico não se torne um ambiente terapêutico constante. A casa deve ser um lugar onde a criança se sinta segura, relaxada e livre para desfrutar de atividades recreativas.
As 40 horas de ABA são recomendadas com base em evidências sólidas, pois oferecem oportunidades para o desenvolvimento e a aprendizagem significativa de crianças com TEA. No entanto, é crucial lembrar que a terapia não deve dominar a vida da criança. Encontrar o equilíbrio entre a terapia e o tempo livre é a chave para promover um desenvolvimento saudável e permitir que a criança tenha uma infância feliz e enriquecedora. É um caminho que exige compreensão, adaptação e amor incondicional por parte dos pais, terapeutas e cuidadores.
Uma resposta
muito bom, criança precisa ser criança